Quase um quasímodo
Uma imagem frágil e torta
Torta tortura...
Com suas palavras de mal grado
E gestos ousados e indiscretos
Vão formando uma teia de intentos
“os humanos me assombram...”
Somos a imagem e semelhança de aparências
O perfeito existe na visão do outro
O humanismo não existe
O humano já não existe mais
O que existe são números e belos rostos fatídicos
Agora é difícil de entender
Que para ver o amanhecer
Não é mais como o de ontem
Que sempre esperava o mais claro
Os dias se tornaram mais escuros
“os humanos me assombram...”
As cores agora estão escondidas
Numa cinzenta aquarela...
“os humanos me assombram...”
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