Imaginarium
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Vivo dentro de uma bolha de ar
De sonho
Sonhando acordado
Escuto os clarins ao fundo de minhas memórias
Tentando marcar a resposta certa
E na balança o meu coração balança
Embala-se de lados diversos
Mas não saio desse muro de incertezas
Meu peito explode
Arrancam-se todos os arames que o sustenta
Tira de mim essa agonia
Faço-me sentinela dos meus próprios dizeres
A pressa agoniza meu olhar
Que se acinzenta com o tempo
As linhas das mãos aparecem agora também no rosto
Preocupa-me o tempo passar
O cabelo a cair
E a vida a andar...
O que posso fazer para te ajudar?
O que posso fazer para me ajudar?
Nesse mundo pseudo-democrático
Falso-tolerante
De máscaras de carnavais passados
Presentes em nossas vidas
Calo-me nas calúnias do dia
Prefiro lutar contra moinhos de vento
Dragões e cavaleiros
E perceber a fantasia ainda quimera
A boca fala o que está cheio o coração
As mãos escrevem o que o coração não consegue dizer
E os olhos lêem o que as mãos se apressam a narrar...